Ciúme - O que é?

“O ciúme nasce sempre do amor, mas nem sempre morre com ele.”

      Considerada uma das emoções humanas mais potentes, o ciúme é sentido por pessoas de todas as idades. Embora existam pessoas com mais e menos tendência para serem ciumentas, a verdade é que ninguém lhe escapa.
       Quem sente ciúmes tem, por norma, pensamentos e sentimentos negativos em relação à ameaça de perda de algo que possui e que lhe é muito importante e precioso. Juntamente com a própria emoção que é o ciúme, juntam-se várias outras emoções, igualmente poderosas: medo, ansiedade, incerteza, insegurança, desconfiança, humilhação, tristeza, desgosto, raiva, descontrole, vingança, depressão…


Tipo de ciúmes


Ciúmes inocentes: uma pitada de ciúme nunca fez mal a ninguém, nem é o suficiente para colocar um ponto final em qualquer relação. Um homem não pode negar o ciúme que se manifesta quando a namorada sai para jantar só com as amigas num vestido de arrasar. Inocentes e inofensivos, este tipo de ciúme apenas demonstra o amor que se sente por outra pessoa. 

Ciúmes saudáveis: se um membro do sexo oposto aprecia abertamente o seu parceiro(a) à sua frente, é natural que sinta uma pontada de ciúmes.  Curiosamente, este tipo de ciúmes tem a tendência de aproximar os casais.

Ciúmes românticos: diz-se muitas vezes que o ciúme é uma resposta protetora  cognitiva, emocional e comportamental a qualquer fator externo que possa ameaçar um relacionamento a dois. 

Ciúmes sexuais: este tipo de ciúme tem na sua base o conhecimento ou a suspeita de que o seu parceiro(a) já teve, fantasiou ter ou deseja ter relações sexuais com uma terceira pessoa.

Ciúmes emocionais: neste caso, a pessoa ciumenta sente-se ameaçada pelo envolvimento ou ligação emocional e/ou amor do seu companheiro(a) por uma terceira pessoa, que tanto pode ser uma amiga ou amigo, um familiar ou colega de trabalho.

Ciúmes obsessivos: quando ao sentimento de ciúme se junta a obsessão em saber todos os passos que o seu parceiro(a) dá sem si, os ciúmes numa relação atingem um nível mais perigoso e pouco saudável. A obsessão com a pessoa amada e o medo de a perder pode não só levar aos ciúmes possessivos e a um controle excessivo sobre essa pessoa, como pode conduzir a agressões verbais e físicas.


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